RPG AMS: A Ascenção do Tártaro

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5 participantes

    A primeira caçada

    Cah
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    Mensagem por Cah Sex Jan 30, 2015 9:28 pm

    Rose já se encontrava perto de Ryan novamente. Ela sorria e batia palmas para o garoto e para a boa batalha que tiveram.

    O menino ria, se achando um pouco. Sim, no final fora ele que acabara com o escorpião gigante. Mas algo ainda o incomodava.

    — Como você fez aquela hora... para parar a garra do escorpião? — ele perguntou.

    Rose então tirou do seu bolso as agulhas que sobraram.

    Ryan olhou, admirado. Elas eram mesmo finas, não era surpresa que não tinha notado antes.

    — E aquele golpe foi muito bom... mesmo. — ele tinha que admitir. Afinal, sua vida fora salva graças as habilidades da garota. — Será que... você poderia me ajudar a acertar tão bem como você?

    A filha de Apolo ficou encarando Ryan - o que deixou o menino mais sem graça -, mas logo assentiu com a cabeça e abriu um largo sorriso. Claro que o ajudaria.

    — Legal — disse Ryan. — Me diga quando você puder... ei, aquele não é o seu amigo?

    Rose olhou para onde o garoto apontava e viu Nick sair da floresta carregado pela sua dupla. Foi até ele querendo saber se estava ferido. Talvez eles não tiveram a mesma sorte que ela e Ryan.
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    Mensagem por Nate Sex Jan 30, 2015 10:12 pm

    Nick estava sentado e cobrindo seu machucado quando avistou Rose. A menina foi até ele com aquela cara preocupada que sempre fazia quando achava que o garoto havia se machucado. O menino abriu um sorriso quando pensou que ela poderia curá-lo, mas também sentiu-se triste por ter que mostrar a ela que havia se machucado e que tinha sido um estorvo para o novato.

    -Nossa! Como você conseguiu terminar tão rápido a caçada? Aposto que o seu novato ficou boquiaberto quando viu suas habilidades de mira! - Disse Nick enquanto tentava esconder seu machucado, mas pelo seu olhar era óbvio que o garoto sentia uma imensa dor.
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    Mensagem por Cah Sex Jan 30, 2015 10:48 pm

    A garota se ajoelhou perto de Nick. Ficou brava quando percebeu que o amigo queria esconder que tinha se machucado. Não havia o que se fazer, fora uma caçada perigosa. Rose logo percebeu que o tornozelo de Nick estava inchado. Levantou as sobrancelhas como se quisesse dizer para ele tomar mais cuidado, mas não se demorou e pegou um tubinho que carregava consigo, oferecendo para o amigo. A pasta lá de dentro poderia pelo menos aliviar a dor.

    Ergueu os ombros ao escutar a pergunta de Nick. Não sabia como tinham sido os primeiros. Só percebeu quando voltaram da floresta. Quis dizer que Ryan também tinha se saído muito bem, apontava para ele e erguia os braços como se estivesse vislumbrando novamente os ataques rápidos que o menino fizera.

    Foi quando percebeu que o novato o qual Nick acompanhara estava lá com eles, mas permanecia quieto. Rose se levantou, querendo saber se ele também tinha se machucado. Mas o jovem parecia estar em condições melhores. No mesmo instante, a filha de Apolo lançou um olhar confidencial para Nick. Será que o novato era super forte? Ou já veio para o acampamento sabendo lutar? Exigiu que o amigo lhe contasse os detalhes da batalha deles.
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    Mensagem por Nate Sex Jan 30, 2015 11:42 pm

    Allen ficou encarando os gestos de Rose com uma sobrancelha levantada. Não entendia o porquê dela estar fazendo tudo aquilo, mas não resolveu perguntar. Em vez disso, olhou para o garoto para ver se ele estava entendendo o que ela dizia, e para sua surpresa ele parecia compreender exatamente o que ela queria dizer.

    - Sim, ele é muuuuito forte! Você não vai acreditar, uma vez ele atirou a lança dele na cauda do escorpião, e a mira foi PERFEITA! Parecia até você atirando com suas agulhas! - Nick respondia com animação as perguntas de sua amiga. - Hum, nunca perguntei por que ele é tão forte assim...

    Allen percebeu um par de olhos o fitando com dúvida, e antes que ele conseguisse escapar das perguntas, Nick segurou seu braço e começou a falar:

    - Você já lutou com um monstro antes? Como você consegue usar tão bem uma lança? Você tem uma em casa? Pelo seu sotaque você é um fazendeiro, certo? Por que você é tão branco assim se você trabalha no campo?

    Aquilo estava dando uma forte dor de cabeça no jovem, por isso se libertou do braço do menino e saiu de lá sem responder nenhuma pergunta.
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    Mensagem por Caio Sáb Jan 31, 2015 11:46 pm

    Clover olhava em direção da floresta como se qualquer monstro pudesse sair dali a qualquer instante e ataca-los.

    - Ei, se ficarmos parados aqui nós nunca vamos terminar. –Liam puxou o braço da garota e os dois começaram a correr para floresta. – Vamos logo.

    Após entrarem na floresta, a dupla começou a andar com mais cuidado, logo que a garota entrou na floresta se sentiu mais disposta, como se seus sentidos melhorassem. Não demorou muito para encontrar um escorpião de 3 metros andando de um lado para o outro carregando um pacote de seda em suas costas. Logo que viu o escorpião a garota sentiu um arrepio correr por todo seu corpo, como que iam lutar com um bicho daqueles? A garota já se posiciona para lutar contra o monstro, transformando sua espada, já o sátiro encosta-se a uma arvore como se fosse ver um show ao vivo.

    - Ei! Você não vai me ajudar? – Clover olha para Liam levantando uma sobrancelha.

    - Ordens de Larissa, “ajudar só no necessário” – Liam mostra um sorriso encorajador para Clover – Ah é você precisa de apoio moral – Liam começa a limpar a garganta, pigarreando – Vai Clover, C.L.O.V.E. R, vai você é a maior! – ele começa a cantar e fazer passos de líder de torcida.

    Então o escorpião se vira furioso e indo em direção do sátiro dançando, como se ele fosse um touro e o garoto uma toalha vermelha. Liam deixa escapa um “Bééé” e começa a tocar em sua flauta de bambu, fazendo algumas gramas enroscar na pata do escorpião e o fazendo cair.

    -Ué pensei que era para ajudar só no necessário. – Clover acaba dando uma risadinha.

    - Sobreviver é necessário! Bééé – Liam corre até a Clover a usando como escudo. – Você me protege né?

    - Sai dai e me ajuda a derrotar essa coisa.

    -Ok, ok, vamos acabar com esse mostrengo. – Liam soca sua mão e faz pose de um boxeador.

    O monstro se levanta ainda mais furioso do que antes e investe na direção da dupla preparando suas pinças para o ataque, uma das pinça tenta agarrar Clover, mas ela se defende com a espada, a outra pinça vai em direção do sátiro, mas Liam faz um movimento circular acertando com sua perna na pinça do escorpião e a empurrando para longe. Já o escorpião por sua vez baixou sua cauda na direção do Liam, Clover antes mesmo da ação do monstro percebe o instinto assassino do animal.

    - Pula Liam!!! – Logo depois que entraram na luta Clover ficara mais atenta, sendo que sua vida dependia de cada movimento da garota.

    Sem pensar duas vezes o sátiro pula para trás, então a cauda acerta o chão e ficando com a ponta da cauda enterrada no chão, Clover rapidamente empurra a pinça com sua espada e vira seu corpo cortando a cauda do escorpião, ela recua e vai até o lado do sátiro que já se levantara. Um grito ecoou pela floresta pela dor do monstro.

    - Ei! Agora me ajude vamos acabar com isso. – A garota se concentra no solo tentando controlar as vinhas, raízes e as outras plantas por perto, mas mesmo com toda sua força de vontade as plantas se moviam devagar na direção do escorpião.

    Liam logo entende a linha de raciocínio da garota, então ele começa a tocar uma melodia rápida, mas delicada também, fazendo as plantas na qual Clover controlava se movessem mais rápido e ficassem mais resistentes. Em questão de segundos as plantas, vinhas, raízes e outras plantas envolveram as pernas e pinças do monstro.

    - Agora! – A garota estala os dedos.

    Então depois do comando a vegetação controlada pela garota puxa os membros envolvidos do escorpião o derrubando e deixando ele totalmente indefeso. Então a garota pula e acerta uma estocada na cabeça do monstro o transformando em pó, ela fica toda suja, mas mesmo vai até o entulho de sujeira e pega o pacote de seda. Atrás da garota o sátiro tomba no chão, fazendo um estrondo no chão, então a garota se vira e corre na direção do sátiro caído, ela o levanta e encosta ele numa arvore.

    - Acho que usei muita magia. – Liam estava ofegante, já se sentia melhor, mas estava com a visão meio embaçada.

    -Consegues se levantar?

    -Consigo. – Então ele se levanta, mas ele cai em cima de Clover. – Ai, me carrega, por favor.

    - Cai fora, anda por si mesmo.

    - Ai meu coração, acho que foi partido ao meio. – O garoto colocou a mão encima do peito, apesar das brincadeiras o sátiro estava mesmo mal, não conseguiria chegar no começo da floresta sozinho.

    - Okay, você ganhou só não conta para ninguém. – Vendo que não tinha escolha a garota coloca o sátiro no seu ombro.

    - Ah, obrigado Cloverzinha, acho que nosso relacionamento tem chance. – Liam ficava fazendo brincadeiras com a garota por gostar de ver a reação da garota.

    - Cala boca! – Apesar das palavras duras a garota acaba corando.
    Então eles voltaram para o começo da floresta e entregaram o pacote de seda para Nelson.


    Última edição por Caio em Ter Fev 03, 2015 10:32 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Bivi Dom Fev 01, 2015 1:23 am

    Elisa respirou fundo e entrou na floresta. Julien seguia do seu lado, atento aos arredores. Era possível notar o nervosismo da garota, que não parava de olhar para os lados. Seu corpo inteiro estava tenso.

    — Está com medo? — Perguntou o ruivo.

    — Sim. Quero dizer... não é um pouco cedo para enfrentar monstros? Nós mal tivemos tempo para treinar. — Murmurou.

    — Por isso que vocês fizeram duplas com veteranos. Para não serem mortos.

    — Eu devo ser horrível nisso. — Admitiu ela, desviando o olhar para a terra. — Sou muito medrosa para lutar.

    Julien esboçou um sorriso, passando por cima de um tronco caído no chão.

    — Muitos novatos já foram assim. — Ele então estendeu o braço para Elisa, ajudando a garota a passar pelo tronco. — Você ainda não foi determinada. Estou curioso para saber quem é o seu pai.

    A novata pareceu intrigada.

    — Por quê?

    Julien a fitou.

    — Porque você não se parece com nenhum chalé.

    Elisa conteve um suspiro. Se lembrou da conversa que teve com Mark e Dennis. O outro veterano também havia dito algo parecido.
    Também se lembrou da parte em que ele mencionou um filho de Zeus. Ela fitou o filho de Afrodite, curiosa.

    — Julien, você sabe o que aconteceu com o último filho de Zeus? — Murmurou, como se alguém pudesse ouvir a conversa.

    Julien parou de andar.

    — Todos sabem, só preferem não falar sobre. O que você acha que aconteceu?

    — Ele... morreu? — Indagou, hesitante.

    — Sim. E era uma garota. — Ele voltou a andar. Agora que haviam de fato entrado na floresta, estava mais atento. — Ela se chamava Thalia e morreu protegendo os seus amigos. Zeus se compadeceu com a morte da filha e a transformou em um pinheiro, que hoje protege o acampamento.

    — O pinheiro de Thalia... — Murmurou Elisa, surpresa. — Não imaginei que essa era a sua história.

    A garota então pisou em um galho. Um farfalhar de folhas foi ouvido e Julien tocou o seu anel, que imediatamente se transformou em um arco e uma aljava.

    — O que foi? O que fizemos de errado? — Sussurrou a novata.

    — Pegue a sua arma. — Disse simplesmente.

    Elisa engoliu em seco e tocou a sua pulseira. Em uma fração de segundo, já estava segurando a sua lança de bronze celestial. O ruivo seguiu em frente, avistando um enorme escorpião a alguns metros de distância. A criatura era imponente, com pinças colossais e um ferrão amedrontador.

    A garota arregalou os olhos ao ver o monstro. Sentiu as pernas bambas e as suas mãos tremiam, mal conseguindo empunhar a lança direito.

    — Como... como vamos derrotá-lo...? — Indagou, apavorada.

    Nesse exato momento, o escorpião se virou na direção de Elisa. Suas pinças abriram e fecharam enquanto ele se aproximava dos dois campistas.

    — Não seja atingida pelo ferrão. Vou tentar distraí-lo.

    Dito isso, Julien correu para o lado, afastando-se de sua dupla. Em um movimento rápido, disparou uma flecha no monstro e atingiu a lateral de seu corpo. A criatura voltou toda a sua atenção para o filho de Afrodite.

    Elisa se sentiu um pouco mais aliviada quando deixou de ser o foco. Ainda assim, Julien contava com sua ajuda. Precisava fazer algo mesmo estando com medo.
    Ela respirou fundo e investiu até o escorpião, atingindo a parte de trás de sua cauda. O monstro emitiu um som agudo e se virou bruscamente, derrubando a novata no chão com um movimento de sua cauda.

    A garota caiu de costas, sua lança a alguns metros de distância. Sentia dor em algumas partes do corpo, mas essa não era a pior parte: o escorpião queria pegá-la com suas pinças agora.

    — Elisa, saia daí!

    Julien disparou mais duas flechas, acertando uma das pinças do monstro. Isso fez com que Elisa tivesse tempo de levantar e correr até a sua dupla. Sua lança reapareceu em suas mãos.

    — O que faremos?? — Quis saber ela.

    — Espere ele atacar para reagir.

    O escorpião seguiu até eles, querendo esmagá-los com suas pinças. Julien puxou Elisa pelo braço e ambos se esconderam atrás de uma árvore. O tronco inteiro tremeu quando o monstro colidiu contra o mesmo.

    Mesmo sem enxergar os campistas, a criatura tinha certeza de que poderia atingi-los. Suas pinças contornaram o tronco e avançaram ferozmente ao encontro dos humanos. Os dois se abaixaram juntos, o que fez as pinças se chocarem.

    O coração de Elisa batia rapidamente. O escorpião separou as pinças e as fincou sobre o chão. Novamente, Julien puxou Elisa e os dois se afastaram do monstro a tempo. Se não fosse pelo garoto, ela estaria em apuros.

    — Você está bem? — Perguntou ele.

    Assustada, a garota assentiu. O escorpião, agora irritado, investiu para a frente e derrubou a árvore na direção da dupla. Ambos tiveram de se jogar no chão em direções opostas a fim de desviar.

    O tronco caiu no chão e um som de folhas se amassando foi emitido. O escorpião agora seguia até eles passando por cima da árvore caída.

    Julien pegou o seu arco e olhou para Elisa. A garota ainda estava caída e o monstro se aproximava rapidamente.

    — Elisa, acorde!

    — Eu estou presa! — Exclamou. Seu pé esquerdo havia se enroscado em alguns galhos e ela tentava se soltar desesperadamente.

    O ruivo praguejou algo em francês e disparou mais flechas no escorpião. O monstro amparou o ataque com uma das pinças e utilizou a outra para agarrar Elisa. A garota foi pega pela perna, seu corpo virando de cabeça para baixo no ar.

    Ela gritou de dor ao sentir a pinça fisgando a sua perna logo abaixo do joelho. Uma parte do tecido de sua calça se rasgou facilmente. Sua pele sangrava.

    Julien correu até uma posição mais favorável, onde poderia mirar e acertar um disparo certeiro. Sabia que o monstro estava prestes a atingir Elisa com o ferrão e esperou o momento certo. Se atirasse cedo demais, erraria o alvo. Ele segurava a corda do arco, aguardando pelo menor movimento...

    O escorpião afastou a sua pinça livre, ficando com a cabeça desprotegida. No mesmo segundo, Julien aproveitou a chance e disparou uma flecha que atingiu a cabeça do monstro.

    Um guinchado estridente ecoou pela área e a criatura jogou Elisa para longe. A garota caiu no chão, próxima a um riacho. O ruivo correu até ela, ajoelhando-se ao seu lado.

    — Elisa, você precisa se levantar. — Disse, erguendo-a pelos ombros.

    A garota abriu os olhos, desnorteada. Havia batido a cabeça ao ser jogada longe. Além do mais, a sua perna esquerda latejava de dor.

    — Não sei se consigo. — Murmurou ela. Tudo ao seu redor girava.

    Julien respirou fundo e a deixou no chão. Pegou o seu arco novamente, preparando-se para a próxima investida do monstro. Elisa se arrastou para trás ao avistar o escorpião.

    — Mais um golpe certeiro e ele está morto. — Disse o veterano.

    Ela se levantou por fim, utilizando a lança como apoio. Sem perceber que havia um riacho logo atrás deles, a garota deu um passo para trás e pisou na água.

    De repente, havia ficado mais atenta. O seu corpo já estava bem mais disposto e seu machucado não a incomodava que nem antes. Elisa olhou para a água, sem entender o que havia acontecido. De qualquer forma, o escorpião estava prestes a investir e precisava impedi-lo.

    O monstro seguiu na direção dos campistas, disposto a matá-los desta vez. Sua investida foi rápida: atingiu Julien e o jogou para trás com um movimento brusco de sua pinça. Seu outro ataque foi direcionado para Elisa.

    Milagrosamente, a garota conseguiu se defender a tempo. Empunhou a lança com ambas as mãos e a segurou na horizontal, interceptando a pinça da criatura. Quando o escorpião afastou a pinça para atacar mais uma vez, Elisa a atingiu de forma certeira. A ponta da lança atravessou o membro do escorpião, que esperneou em agonia.

    A garota deu um pulinho para trás e, sem pensar duas vezes, atravessou a cabeça do monstro com sua arma. A criatura se reduziu a pó imediatamente.

    Elisa recuperava o fôlego aos poucos. Não acreditava que havia conseguido lutar. Seus reflexos melhoraram de repente e ela não teve medo de atacar quando foi preciso. Era quase como se estivesse agindo por instinto.

    Seu olhar se voltou para Julien, que já havia se levantado.

    — Você está bem?

    — Não se preocupe comigo. — Ele se aproximou da novata. Parecia intrigado. — O que foi aquilo?

    Ela desviou o olhar.

    — Desculpe por não ter feito nada antes! Eu... não sei o que aconteceu.

    — Você sabe, mas não entende o porquê. — Continuou o ruivo. — Ma chérie, não foi coincidência você ter começado a lutar quando pisou na água.

    Elisa suspirou.

    — S-sim, mas o que pode ser isso?

    — Olhe para o seu machucado.

    A garota fez como o ordenado, fitando a sua perna esquerda. Era possível ver um rasgo no tecido de sua calça, mas o machucado... não estava mais lá. Sua pele havia se regenerado por completo.

    — Então... esse é o meu poder? — Perguntou, fitando Julien ainda confusa.

    Ele apenas esboçou um sorrisinho. Elisa não parecia ser filha de nenhum dos Deuses. Até então, não havia demonstrado nenhum poder que a identificasse com algum chalé. Se a sua teoria estivesse certa, a garota era filha de alguém muito mais importante.

    — Pegue o embrulho, sirène. Vamos voltar.

    Ela suspirou novamente, ainda mais curiosa. Mas mesmo que insistisse, de certa forma sabia que Julien não responderia a sua dúvida. Sendo assim, pegou o embrulho de seda.
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    Mensagem por Hack Ter Fev 03, 2015 7:47 pm

    Dennis saiu correndo na frente, entrando na floresta. Mark disparou atrás do meio-irmão.

    — E-Ei! Estúpido!! Espere!

    O garoto sardento corria de um lado para o outro, procurando por um monstro. Estava animado com sua primeira caçada, certo de que se sairia muito bem.

    Já Mark estava emburrado. Fazia uma contagem mental de quantas armas estava deixando de fazer para acompanhar Dennis naquela atividade estúpida.

    “Dennis e Elisa vão me pagar... Eles vão ver só.”

    E continuou a seguir o ruivinho, chutando pedras e galhos com o coturno.

    ~

    O tempo se passou. Dennis havia diminuído o passo, já cansado. Não sabiam por quantas horas estavam andando naquela floresta, que cada vez mais parecia mais assustadora.

    Por conta das espessas folhagens, pouca luz do sol atingia o solo, o que dava à floresta um aspecto sombrio. O lugar era úmido, e Dennis podia jurar que criaturas os observavam de cada arbusto...

    Foi então que um bicho pulou de trás de uma árvore. Dennis gritou que nem uma garotinha, tropeçando numa raiz e caindo de bunda no chão.

    Era um esquilo.

    Mark riu. Riu de chorar, secando as lágrimas dos olhos.

    Dennis estava vermelho de vergonha. Espantou o pequeno esquilo, levantando-se do chão e tirando a sujeira de sua roupa.

    — P-Pare de rir!! — gritou Dennis, fumaça saindo de sua cabeça. — A-Aquele esquilo era assustador, ok?!

    O loiro calou-se. Seu corpo inteiro enrijeceu, e seus olhos escuros começaram a rondar o local em busca de algo.

    Dennis estranhou a reação do meio-irmão. Franziu a testa, confuso.

    — O que foi?

    — Calado.

    — Não, tipo, sério cara, pode me falar o que tá acontecendo!

    Cale a boca.

    O ruivo parecia indignado.

    — Você é grosso mesmo, hein?! — bufou. — Não precisa me tratar desse jeito!! Você poderia ser mais educado e dizer “cale a boca, por favor” que tipo, eu ficaria quieto! E eu sei que tem vezes qu—

    Uma criatura pulou de uma moita para cima de Dennis, que não parava de tagarelar. Mark jogou-se em cima do meio-irmão, tirando-o da frente do monstro. Ambos foram ao chão.

    — OQUEEE?! — gritou o ruivo, sem fazer ideia do que tinha acontecido.

    — Levante-se!!

    Mark já estava de pé, em posição de ataque. Segurou o medalhão de seu colar, que no mesmo segundo transformou-se num martelo de guerra de bronze celestial.

    Ainda no chão, Dennis conseguiu ver o monstro. Era um artrópode enorme, com várias pernas e um exoesqueleto brilhante cor de âmbar.

    — ARANHAAA!! — berrou, levantando-se num pulo.

    — É um escorpião! — corrigiu Mark, revirando os olhos. — Mas esse escorpião... O que diabos Nelson estava pensando?!

    Nas costas da criatura era possível ver um pequeno embrulho de seda vermelho: o embrulho que deveriam entregar ao filho de Ares. Aquela era a prova de que o escorpião era o monstro da qual deveriam derrotar.

    — Aqui!

    Mark lançou um pequeno e velho martelo ao meio-irmão. Era uma ferramenta qualquer, um martelo normal.

    — O QUE EU VOU FAZER COM ISSO?!?!

    — Lute!!

    Dennis fitou o martelo enferrujado. Mark deveria estar zoando com ele, só podia ser!!

    O escorpião avançou rapidamente na direção do ruivo, suas pinças abrindo e fechando. Tentou agarrar o humano com uma das pinças, mas este conseguiu desviar jogando-se para o lado.

    Dennis rolou pelo chão. Desajeitado, levantou-se. Seu coração batia à mil. Sua respiração estava acelerada. O artrópode virou-se em sua direção, os pequenos olhos brilhando cruéis. De repente, o garoto sardento sentia-se agitado. Atento. Uma onda de adrenalina percorreu seu corpo: ele conseguia ver o monstro logo à sua frente. Podia ver seu ferrão no alto, pronto para um ataque. E podia ver o meio-irmão não muito longe, empunhando seu martelo.

    Todos os seus sentidos estavam apuradíssimos, seu corpo tenso. Era como se lá no fundo, tivesse nascido para lutar.

    O escorpião atacou. Baixou sua cauda, querendo acertar o humano. Dennis saltou para o lado, desviando do golpe. Ele deu um sorrisinho mas, antes que pudesse comemorar, o monstro virou-se e golpeou-o com uma das grandes pinças. Dennis voou de encontro com uma árvore, soltando um gritinho de dor. Sua cabeça girava. Tudo girava. Um borrão cor de âmbar vinha velozmente em sua direção.

    Vendo que o meio-irmão corria perigo, Mark decidiu intervir. Lançou seu martelo na direção do escorpião, acertando seu tórax. A criatura guinchou de ódio, voltando sua atenção para o outro humano.

    — Pode vir, monstrengo!! — gritou o loiro a plenos pulmões, intimidador.

    O monstro soltou um grunhido horrível. Sentindo-se desafiado, avançou na direção de Mark, que agora estava desarmado. Havia lançado seu martelo, então demoraria um pouco para ele aparecesse em suas mãos. Precisava tomar cuidado.

    O escorpião tentou agarrar o filho de Hefesto, mas este foi capaz de amparar o golpe com as mãos nuas. Mark grunhiu, fazendo força. A pinça esquerda do monstro rachou e, num simples movimento, foi arrancada pelo meio-sangue com facilidade.

    Um grito ensurdecedor ecoou pela floresta. A boca da criatura borbulhava. Rápido demais para que Mark pudesse desviar, o escorpião o golpeou com a outra pinça, derrubando o humano. Seu ferrão estava pronto para um golpe fatal.

    O loiro ganiu, atordoado. Dennis sufocou um grito ao ver o meio-irmão prestes a morrer. Ele se levantou e, mesmo com as pernas bambas, tomou coragem e foi correndo na direção do monstro, o martelo enferrujado logo acima da cabeça.

    — EU VOU TE SALVAR IRMÃOZÃÃÃÃO!!!

    O martelo que segurava mudou de forma. De uma ferramenta, tornou-se um martelo de bronze celestial parecido com o de Mark. Dennis sentiu a arma transformando-se e ficando pesada: seus bracinhos magrelos não aguentariam empunhá-la por muito tempo. Ele fechou os olhos e girou, largando o martelo...

    Dennis esperava que seu ato heroico tivesse não apenas salvado seu meio-irmão, mas também destruído o monstro. Mas seu martelo saiu voando pela copa das árvores, sumindo no meio da floresta.

    — ... Ops.

    O escorpião voltou seu olhar feroz na direção do garoto sardento. Não tinha gostado nem um pouco de sua tentativa de mata-lo.

    Desviando a atenção de Mark, o monstro agarrou Dennis com sua pinça restante. O apertou com força, fazendo o ruivo gritar e espernear.

    Ouvir os berros desesperados do meio-irmão fez com que Mark fosse tomado por adrenalina. Ele levantou-se num pulo apenas para ver o ferrão do escorpião descendo na direção de Dennis.

    Foi então que Mark sentiu sua mão ficar pesada. Seu martelo havia retornado.

    Ele esperou o momento certo e...

    THUMP!!

    Mark havia lançado seu martelo. A arma acertou a cauda do monstro, decepando seu ferrão.

    Ao guinchar de dor, o escorpião apertou sua pinça, fazendo Dennis dar outro gritinho. Foi possível ouvir o barulho de ossos se partindo. O ruivo chorava, agoniado. Podia jurar que seria esmagado pela garra do bicho e que morreria ali mesmo.

    Não podia morrer ali. Não podia morrer para um escorpião estúpido que Nelson havia arranjado.

    Dennis gritou. Mas não um grito de dor, mas sim, um grito de fúria. A temperatura de seu corpo subiu. Seu corpo queimava. Fumaça começou a sair de sua cabeça e, no próximo segundo, o garoto entrou em combustão. Dennis literalmente estava em chamas.

    O fogo se alastrou pelo escorpião, que soltou o meio-sangue. A criatura começou a correr em círculos e a bater nas árvores, sendo consumido pelas chamas. Mesmo não fazendo a mínima ideia do que havia acontecido, Mark se recompôs e aproveitou a brecha. Investiu na direção do escorpião e pulou, seu martelo de bronze celestial em mãos. Acertou a cabeça do monstro com toda a sua força, esmagando-a contra o chão. Num guincho estridente, o escorpião se reduziu a pó.

    Mark ofegava. Pegou o embrulho de seda vermelho e enfiou no bolso, indo até o meio-irmão. Dennis gritava sem parar, ainda em chamas. O fogo se alastrou rapidamente para as árvores e, em segundos, um incêndio tomou conta da floresta.

    — Dennis!! DENNIS!! — o loiro gritou, deixando seu martelo de lado. Ele fitava o garoto sardento completamente confuso, sem entender nada. Hesitou em tocá-lo com medo de se queimar, mas ao ver que o outro filho de Hefesto parecia sentir muita dor, ignorou as chamas e encostou no outro com as mãos nuas, queimando-se no processo. Ele chacoalhou Dennis, começando a se desesperar. — DENNIS, CARA!! VAMOS LÁ!! LEVANTE, DROGA!

    Dennis pareceu sair do seu transe. Ele abriu os olhos e, imediatamente, as chamas que envolviam seu corpo apagaram-se. Fitou o meio-irmão de forma vaga, confuso.

    — M-Mark...? O q-que...

    O ruivo olhou ao redor. O escorpião havia sumido e a floresta ardia em chamas.

    — O que aconteceu?!

    Dennis tentou se levantar, mas não conseguiu. Seu corpo inteiro doía.

    — Você não consegue andar?

    — N-Não...

    Mark olhou ao redor. Era melhor saírem dali antes que a fumaça engrossasse.

    O loiro suspirou pesadamente e transformou seu martelo de volta num colar, passando-o pelo pescoço. Em seguida, pegou Dennis nos braços e tratou de retornar para a entrada da floresta, ignorando a dor que sentia nas mãos queimadas.

    ~

    Larissa, Nelson e Kathy estavam na entrada da floresta juntamente com Ryan, Rose, Allen e Nick, que já tinham retornado da caçada com sucesso. Kathy estava orgulhosa de Rose por ter participado da atividade, conversando com ela animadamente. Já Nelson estava entediado, roendo suas unhas.

    Foi Larissa quem primeiro percebeu fumaça negra saindo da Floresta. Em poucos segundos, a floresta inteira estava queimando em chamas, tomada por um incêndio.

    — INCÊNDIO!! — gritou a filha de Dionísio, lançando um olhar à Nelson e Kathy. — VAMOS!!

    A garota loira estava boquiaberta. Nelson empunhou sua lança elétrica, animado.

    VAMOS LÁ!! ISSO VAI SER DIVERTIDO, HAHA~!! — ele deu um sorriso psicopata, entrando mata adentro.

    — HEY!! Esperem por miim!! — Kathy pegou seu arco, correndo atrás dos companheiros.


    A primeira caçada - Página 2 Incendio


    ** INCÊNDIO **
    Sem saber controlar direito sua habilidade, Dennis acabou incendiando a Floresta sem querer. Os três líderes (Larissa, Nelson e Kathy) entraram mata adentro para ajudar os campistas que não haviam retornado da floresta ainda... O que mais poderia dar errado?

    **

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    Mensagem por Bivi Ter Fev 03, 2015 8:19 pm

    Elisa e Julien estavam a caminho da saída quando algo estranho ocorreu. Um cheiro de fumaça ficava cada vez mais intenso; não demorou muito para que dessem de cara com um incêndio. Árvores queimavam, vários de seus galhos caindo sobre o chão.

    A novata arregalou os olhos. Nunca havia visto um incêndio tão de perto.

    — O-o que faremos?!

    O ruivo cerrou os dentes, apreensivo. O caminho que seguiriam estava sendo consumido pelo fogo.

    — Vamos ter que sair por outro caminho. — Disse, logo em seguida olhando para cima. Uma árvore estava prestes a cair. — Cuidado!!

    Julien puxou Elisa pelo pulso. A árvore caiu consideravelmente perto dos campistas, seu tronco em chamas. A garota observava a cena apavorada. Estava em pânico, incapaz de tomar decisões rápidas.

    — Vamos!

    Sabendo disso, o filho de Afrodite continuou puxando e guiando a garota pela floresta. Não podia esperar por ela, caso contrário, acabariam mortos. Elisa sufocava gritinhos sempre que árvores ou até mesmo galhos caíam perto deles.

    Por sorte, foi possível distinguir dois campistas adiante. Mark corria enquanto carregava Dennis, ambos parecendo cansados.

    — Mark!! — Exclamou a novata, tossindo. Ela correu até o loiro. — Vocês estão bem?! Como o incêndio começou??
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    Mensagem por Hack Ter Fev 03, 2015 8:45 pm

    Mark tentava achar alguma saída, mas era difícil se localizar no meio de tanta fumaça. Para piorar, Dennis ficava gemendo miseravelmente em seus braços, chorando baixinho.

    O rapaz loiro pareceu surpreso de encontrar Elisa e o filho de Afrodite ali. Estava num estado horrível, todo suado e cheio de fuligem, e seus cabelos e roupas estavam chamuscadas. O garoto sardento abriu um pequeno sorrisinho ao encontrar Elisa. Era óbvio que tinha chorado bastante, pois seus olhos e nariz estavam vermelhos.

    — Vocês ainda estão aqui?? — indagou Mark, sua respiração acelerada. Nenhum dos filhos de Hefesto mencionou como o incêndio havia acontecido. — Vamos!! Temos que dar o fora daqui antes que—

    Foi então que um uivo horripilante foi ouvido. Uma árvore em chamas caiu no chão; Mark voltou o olhar para a planta, sem enxergar o enorme monstro que saltou do meio da mata na direção de Elisa.


    A primeira caçada - Página 2 Wwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwwf




    Era uma criatura enorme. Seus olhos eram vermelhos e suas presas afiadas como navalhas.

    Um cão infernal.

    Ele saltou na garota, derrubando-a no chão. Fincou suas garras nos ombros de Elisa, de modo que ela não pudesse escapar. Tudo foi rápido demais: antes que Mark pudesse pegar seu martelo, o cão abriu sua boca e...

    VUUPT!!

    Uma saraivada de flechas brotou no pescoço do monstro, que ganiu. Nelson saltou por cima da árvore em chamas que havia caído no chão, soltando um grito de guerra tão aterrorizante quanto o próprio uivo do cão infernal.

    — HAAAAAAAAAAAAA!!

    Ele investiu na direção do monstro. Sua lança elétrica perfurou o peito do cão infernal, que foi eletrocutado. O cão ganiu e, em seguida, explodiu em pó.

    Larissa e Kathy foram correndo ao socorro de Elisa. Ajoelharam-se ao lado dela, preocupadíssimas.

    — Elisa!! Você está bem?? Diga alguma coisa! — exclamou a filha de Dionísio. — Kathy! Rápido!

    A garota loira pendurou o arco em suas costas, pegando sua bolsa e tirando de lá panos e ataduras limpas.

    Mark e Dennis estavam atônitos. Os dois piscaram, ainda sem compreender o que havia acontecido.

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    Mensagem por Bivi Ter Fev 03, 2015 8:58 pm

    Elisa não teve tempo de reagir. Assim que escutou o uivo do cão infernal, a garota se virou na direção do monstro e foi lançada no chão. Caiu de costas bruscamente, sentindo o peso das patas do animal sobre os seus ombros. A garota gritou de dor quando o cão fincou as garras em sua pele.

    Tudo o que sentia no momento era desespero, confusão e medo. Estava apavorada e, certa de que iria morrer, fechou os olhos. Mas a morte não chegou.

    A criatura explodiu em pó ao receber as flechadas e o golpe de Nelson. Elisa demorou um pouco para raciocinar o que havia acabado de acontecer. Ela fitou Kathy e Larissa, que surgiram ao seu lado para ajudar.

    — Estou... ah! — Ela gemeu de dor. Seus ferimentos provavelmente estavam feios e sangravam bastante. De qualquer maneira, não teve coragem de averiguar a situação.

    Assim como Mark e Dennis, Julien ainda não havia compreendido o que aconteceu.
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    Mensagem por Hack Ter Fev 03, 2015 9:21 pm

    Larissa e Kathy trocaram um olhar silencioso. A filha de Apolo assentiu com a cabeça. Derramou o líquido transparente de um frasco num pano, umedecendo-o, e limpando assim os ferimentos causados pelo cão infernal. Ela cantarolava baixinho enquanto ia tratando Elisa, uma canção suave e tranquilizadora, que mais parecia uma canção de ninar.

    Os machucados de Elisa pararam de sangrar. Mesmo com pressa, Kathy era habilidosa: pegou uma tesoura e cortou as mangas da camisa da outra garota, colando esparadrapos em seus machucados. Aquilo serviria por ora. No momento, precisavam sair da Floresta o mais rápido possível.

    Kathy parou de cantarolar e guardou seus pertences na bolsa.

    — Vamos, com cuidado... — a filha de Apolo deu um sorriso gentil, oferecendo-se para ajudar Elisa a se levantar.

    Larissa lançou um olhar à todos os campistas ali presentes, notando também que Mark carregava o meio-irmão nos braços. O incêndio parecia cada vez maior e incontrolável.

    — Você consegue correr, Elisa? — a gordinha perguntou, ainda preocupada. — Precisamos sair daqui agora! Nelson, vá na frente e limpe o caminho!

    O filho de Ares bufou, praguejando baixinho. Se tinha uma coisa que odiava era que Larissa mandasse nele como mandava em Mark.

    Apesar da teimosia, Nelson ajeitou o capacete de javali na cabeça e avançou mata adentro, empurrando galhos e troncos caídos para fora do caminho.

    — Vamos, rápido!! — ordenou Larissa, esperando que os outros fossem na sua frente.

    Sem hesitar mais um segundo, Mark correu atrás de Nelson, ainda com Dennis em seus braços.

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    Mensagem por Bivi Ter Fev 03, 2015 9:54 pm

    Elisa respirou fundo enquanto Kathy a tratava. Quando a filha de Apolo terminou, conseguiu se levantar com a sua ajuda. Seria um tanto difícil correr, mas não queria atrasar os outros. Já haviam parado para atendê-la antes.

    — Sim, consigo. — Disse, respondendo Larissa. — Obrigada.

    Assim, a garota saiu correndo atrás de Nelson e os outros. Julien estava logo atrás da novata, percebendo que ela estava com dificuldade em acompanhar o grupo.

    — Deixe para cair no chão depois de chegar no Acampamento.

    Elisa limitou-se a assentir e continuar correndo. Não estava em condições de conversar e fugir ao mesmo tempo.
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    Mensagem por Hack Dom Fev 08, 2015 2:51 am

    Finalmente, os campistas conseguiram sair da floresta em chamas.

    Larissa vinha logo atrás. Tratou de certificar-se que todos os novatos e veteranos que participavam da caçada estavam ali, salvos do fogo.

    — Kathy, cuide dos feridos! Leve-os até a enfermaria! — ordenou Larissa, lançando então um olhar ao filho de Ares: — Nelson! Chame reforços!! Precisamos conter o incêndio, e rápido!!

    Nelson resmungou, mas fez como mandado. Saiu correndo, gritando para que seus irmãos ajudassem a combater o fogo. Larissa saiu correndo para uma outra direção, também gritando e procurando ajuda.

    A garota loira aproximou-se de Mark e Elisa. Apesar da gravidade do acidente, tratava de permanecer calma.

    — Vamos. Vou levá-los até a enfermaria. — disse, saindo na frente.

    Mark nem pensou duas vezes, seguindo Kathy. Dennis choramingava em seus braços, reclamando da rudeza do meio-irmão. Não sabia, mas o loiro estava tendo dificuldades em segurá-lo com as mãos queimadas.

    ~

    Guiados por Kathy, os campistas seguiram até a Casa Grande, onde se localizava a Enfermaria. Era um lugar consideravelmente espaçoso: haviam várias camas com lençóis brancos e um armário cheio de vidrinhos de remédios e instrumentos cirúrgicos.

    Mark jogou Dennis numa das camas. O garoto sardento gemeu, encolhendo-se de dor. Parecia ter quebrado algumas costelas e respirava com dificuldade, mas não possuía nenhuma queimadura.

    A garota loira de porte atlético aproximou-se de Dennis e Mark. O loiro enfiou as mãos dentro dos bolsos; não queria que soubessem das suas queimaduras. Além disso, não era nada muito grave.

    — Qual é o problema, ruivinho? — perguntou Kathy, afastando os cabelos cor de fogo do rosto de Dennis.

    — E-Eu... eu estou morrendo...? — ele gemeu, segurando as mãos da garota e fazendo uma voz sensual: — ... Porque estou vendo um anjo rsrsrs

    Kathy não demostrou reação alguma. Apenas apertou as costelas de Dennis, averiguando-as, fazendo o garoto gritar.

    — Hmm... O que houve, Mark?

    Mark estava escorado numa parede, desinteressado.

    — Ele foi pego por uma das pinças daquele escorpião maldito que Nelson arranjou...

    — Você vai tirar a minha camisa? rs — perguntou Dennis, dando um sorrisinho sacana.

    Kathy então enfiou pequenos cubos de alguma coisa na boca do filho de Hefesto, que quase se engasgou. Ele quis tossir o negócio fora, mas a garota obrigou-o a engolir tudo.
    Aqueles cubinhos tinham uma textura estranha, mas um gosto delicioso. Tinha gosto da canja que sua mãe costumava fazer quando ficava doente, com frango, arroz, cenouras e batatas. Também tinha gosto de pipoca caramelada. E algodão-doce. Suas comidas favoritas.
    Só de sentir aqueles gostinhos, Dennis ficou melhor. Ele sorriu, lembrando-se da mãe. Suas costelas começaram a sarar. Toda a dor que sentia sumiu.

    — O que é isso? — perguntou o ruivo, lambendo os beiços. — Posso comer mais?

    — Isso é ambrosia. — explicou Kathy, mostrando um saquinho com vários cubinhos. — É a comida dos deuses. Os meio-sangues usam ambrosia para curar seus machucados, mas caso comam demais, começam a passar mal e podem até morrer. E se um mortal comer um pouco, ele queima e vira cinzas.

    Dennis exclamou um "uau", realmente surpreso. Ambrosia...? Gostaria de comer mais daquilo, mas após a explicação da filha de Apolo, preferiu não arriscar.

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    Mensagem por Cah Ter Fev 10, 2015 9:19 pm

    Assim que viu o pessoal saindo da floresta, Rose soltou um breve suspiro de alívio. Entretanto, sentiu seu coração acelerar ao ver que haviam feridos. A garota decidiu ir atrás deles - provavelmente se dirigiam para a enfermaria - para ver se podia ajudar de algum modo.

    Ela fez um sinal para Nick, apontando para a casa grande, e já se dirigia para lá quando lembrou que o amigo tinha machucado o tornozelo. Procurou nos bolsos da calça, mas não conseguiu encontrar ambrosia para lhe oferecer. Como ele andaria até lá?
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    Mensagem por Nate Ter Fev 10, 2015 9:29 pm

    Quando todos saíram da floresta, Nick deu um grande sorriso de felicidade. Notou que eles estavam indo em direção à enfermaria, mas não conseguia acompanhá-los com o tornozelo ainda doendo. Percebendo a preocupação de Rose, resolveu convencer Allen a carregá-lo. Primeiramente, tentou pedir ajuda, mas não deu certo. Pensou então em montar uma cena, fingiu choramingar de dor, mesmo que o mais velho sabia que a garota já havia feito algo para amenizar a dor. Entretanto, Nick o incomodou tanto que o albino o pegou do mesmo jeito que o trouxera e seguiu até a enfermaria.
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    Mensagem por Bivi Ter Fev 10, 2015 9:52 pm

    Assim que saiu da floresta, Elisa apoiou as mãos sobre os joelhos, recuperando o seu fôlego. Os machucados a incomodavam e ela sentia uma sensação de enjoo. Mesmo estando segura no momento, não se sentia daquela maneira. A cena do cão pulando sobre o seu corpo e a derrubando no chão se repetia diversas vezes em sua cabeça. Estava em pânico apenas de pensar que poderia ter morrido.

    Julien se aproximou.

    — Vamos para a enfermaria.

    A novata assentiu rapidamente, fitando o chão.

    Os dois seguiram até a Casa Grande. O local era espaçoso o suficiente para abrigar os feridos e também contava com remédios e camas. Elisa se sentou em uma das camas, soltando um grunhido ao sentir os seus ferimentos arderem.

    O filho de Afrodite pegou alguns cubos e os entregou para a novata.

    — Hã... O que é isso? — Indagou, curiosa.

    — Apenas coma, sirène. Você não faz perguntas quando alguém está tentando ajudar.

    Pensando que Julien estava lhe dando um sermão, Elisa murmurou um pedido de desculpas e tratou de comer os cubinhos. De início, estranhou a textura do alimento, mas isso se compensou pelo sabor. Sentiu gosto de limonada, panquecas de sua tia e macarrão, suas comidas preferidas.

    Além de ter um gosto bom, os cubos fizeram ela se sentir melhor. Seus ferimentos não estavam mais incomodando tanto. Ainda sentia certo desconforto, mas nada demais.

    — Isso tem um gosto muito bom! — Exclamou Elisa.

    — Se chama Ambrosia. — Explicou o ruivo. — É a comida dos deuses e funciona para curar ferimentos de meio-sangues. Mas se comer muito, você pode acabar morrendo. Então não coma isso como se fosse o seu almoço, a menos que você queira se suicidar de um jeito muito estranho. — Disse, esboçando um sorriso.

    Elisa riu, olhando para a entrada da Casa Grande. Se perguntava se alguém iria tomar conta dos seus ferimentos. Mesmo já tendo comido a Ambrosia, não tinha certeza se os machucados haviam se recuperado por completo.
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    Mensagem por Cah Ter Fev 10, 2015 10:13 pm

    Sem dizer nada, Ryan começou a seguir Rose e o jovem alto que carregava Nick feito um saco de batatas. Ele estava doido para descobrir como o incêndio havia começado. Riu da cara envergonhada que o garoto sonolento fazia, mas, depois que Rose lhe lançou um olhar irritado, o menino resolver ficar quieto até chegarem à enfermaria.


    Rose respirou fundo antes de entrar na enfermaria. Não sabia dizer porque, mas aquele lugar a incomodava. Mesmo assim, era um dos poucos lugares em que finalmente podia se sentir mais útil. Não demorou muito para a garota encontrar o grupo.

    Seus olhos pararam em Elisa, a novata com quem conversou uma vez na frente do chalé de Hermes. Ao perceber que ela estava machucada, Rose se aproximou.
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    Mensagem por Caio Ter Fev 10, 2015 10:35 pm

    Ao verem o grupo de semi-deuses irem para a enfermaria, Clover e Liam resolveram segui-los. Quando chegaram no local Clover deitou Liam numa cama.

    - Obrigado Clover! Meu cavaleiro de armadura dourada!

    - Quieto! Descanse um pouco.

    Então o Sátiro se deita e pede um pouco de ambrosia também, então Clover vê um saco da comida próximo deles então resolve dar um pedaço para ele. Ela vê os outros campistas machucados estavam comendo também, mas depois que ela deu a comida para o sátiro ela ouve que pode morrer comendo a comida, mas já era tarde garoto tinha comido a ambrosia, e estava dormindo, uma onda de pânico percorreu Clover.

    - Ei! Alguém ajuda aqui! Acho que ele morreu!
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    Mensagem por Hack Ter Fev 10, 2015 10:51 pm

    Mark encarou Clover, indiferente.

    — Pare de gritar. — bufou, irritado com a vozinha da garota. — Ele não está morto.

    — Liamzinho é uma exceção!! — disse Kathy, sorridente. — Ele não é nem um semi-deus, nem um humano, mas consegue comer ambrosia e tomar néctar sem muitos problemas. — explicou ela.

    Dennis ajeitou-se na cama, sentando-se. Olhou para a filha de Deméter e deu um sorrisinho.

    — Eaí, minha flor? Não se machucou, né? Você quer que eu cuide de você? rsrs
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    Mensagem por Bivi Ter Fev 10, 2015 11:01 pm

    Elisa fitou Rose, curiosa com a aproximação da garota.

    — Olá, Rose! Tudo bem? — Indagou com um sorrisinho.

    Julien cruzou os braços e fitou a filha de Apolo.

    — Acho que ela quer ajudar.

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    Mensagem por Caio Ter Fev 10, 2015 11:12 pm

    Clover logo se acalmou quando ouviu a explicação dos veteranos, então ela percebe que Liam estava apenas dormindo. Então Clover ouve a cantada.

    - Acho que é você que precisa de cuidados. – ela resolve ignorar a cantada, estava muito cansada por causa da caçada, ela não precisava de alguém para encher dela.
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    Mensagem por Hack Ter Fev 10, 2015 11:21 pm

    — Como foi sua caçada? Você não está cansada? — perguntou o ruivo, insistente. — Se quiser, posso fazer uma massagem em você rsrs
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    Mensagem por Cah Qua Fev 11, 2015 7:20 pm

    Rose sorriu com o cumprimento e assentiu com a cabeça, concordando com o que Julien havia dito. Enquanto observava os ferimentos de Elisa, a garota pareceu um pouco triste. Os machucados foram previamente analisados e tratados, pois tinham curativos e o sangramento parara. Rose achou que Kathy deveria ter dado os primeiros socorros, mas só o básico para que conseguissem sair da floresta.

    A garota levantou o braço, hesitante, apontando para os ombros de Elisa, perguntando se poderia terminar o serviço.
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    Mensagem por Hack Qua Fev 11, 2015 7:30 pm

    Kathy abriu um grande e brilhante sorriso ao ver que a meia-irmã estava ali. Aproximou-se dela, acenando animadamente.

    — Olá, Rose!! Hm, você quer ajudar Elisa? — perguntou, como se soubesse exatamente o que Rose queria dizer. — Ah, você estaria me ajudando muito!! Você pode terminar de tratar os ferimentos dela, por favor?
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    Mensagem por Cah Qua Fev 11, 2015 7:35 pm

    Rose fez que sim com a cabeça, um pouco mais feliz.

    Chegou mais perto da novata e abaixou a cabeça como se estivesse pedindo licença. Então, com cuidado, retirou os curativos e começou a limpar melhor os machucados com um algodão.
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    Mensagem por Bivi Qua Fev 11, 2015 7:39 pm

    Elisa sorriu ao saber que Rose estava disposta a ajudá-la.

    — Ah, certo... aceito a sua ajuda! Obrigada. — A garota agradeceu, ainda sentada sobre a cama. Ela deixou a filha de Apolo limpar seus ferimentos. — Você quer que eu me deite para facilitar?
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    Mensagem por Cah Qua Fev 11, 2015 7:47 pm

    A filha de Apolo balançou a cabeça negativamente. Não demorou muito para terminar de limpar um dos lados. Foi até o outro lado da cama para poder tratar o outro ombro, mas parou. Não tinha percebido a principio mas parecia haver algo de estranho com aqueles ferimentos. Pareciam... marcas de unhas? Não, seriam garras? Olhou para Elisa com um misto de surpresa e curiosidade. Seria possível que um escorpião tinha feito aquilo?
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    Mensagem por Bivi Qua Fev 11, 2015 7:53 pm

    Elisa assentiu e esperou Rose continuar. Ela notou a expressão da garota. Era um tanto óbvio que estava curiosa.

    — Ah, eu não te contei sobre como me machuquei, não é..? Um cão enorme me atacou quando estávamos saindo da floresta. — Disse, sentindo um breve arrepio só de mencionar o ataque. — Ele me derrubou no chão e fincou suas garras nos meus ombros.


    Última edição por Bivi em Qua Fev 11, 2015 7:57 pm, editado 1 vez(es)
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    Mensagem por Hack Qua Fev 11, 2015 7:57 pm

    — AAH, aquele cachorro era tãão assustador!! — choramingou Dennis, lembrando-se do ocorrido. Ele puxou o lençol, escondendo-se debaixo dele. — Se não fosse por Nelson, você teria virado ração, Elisa!

    Kathy e Mark trocaram um olhar silencioso quando mencionaram o cão infernal.
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    A primeira caçada - Página 2 Empty Re: A primeira caçada

    Mensagem por Bivi Qua Fev 11, 2015 8:01 pm

    Elisa baixou o olhar com o comentário de Dennis. Se Nelson e Kathy aparecessem um segundo depois, teria sido tarde demais. Ela demoraria para tirar aquilo da cabeça.

    — Que comentário animador. — Disse Julien, levemente cínico.


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